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Este microbook é uma resenha crítica da obra: Power and Prediction: The Disruptive Economics of Artificial Intelligence
Disponível para: Leitura online, leitura nos nossos aplicativos móveis para iPhone/Android e envio em PDF/EPUB/MOBI para o Amazon Kindle.
ISBN: 1647824192
Editora: Harvard Business Review Press
O crescimento e a evolução das inteligências artificiais não param de surpreender até mesmo aqueles que são do ramo da tecnologia. Há alguns anos, estávamos preocupados em criar melhores ferramentas, para que nossas tarefas fossem feitas de forma mais rápida e eficaz. Por exemplo, caso quiséssemos montar uma playlist, a IA deveria nos apontar sugestões de músicas e artistas de acordo com aquilo que já escutamos diariamente. Hoje, os setores de tecnologia criam softwares que nos entregam uma playlist mensal já pronta, baseada naquilo que curtimos e salvamos.
De acordo com os autores, estamos passando por um momento difícil em nossa história da humanidade, um momento "intermediário" entre acontecimentos decisivos. Já presenciamos feitos antes impensáveis por parte das inteligências artificiais, e acompanhamos quase diariamente seus novos avanços, entretanto, eles ainda não nos atingiram completamente, e nem todos esses progressos são visíveis em nosso cotidiano.
Como toda tecnologia que surge, é preciso tempo para entendermos quais suas novas possibilidades. Qual a melhor forma de aproveitar esse novo conhecimento, suas melhores aplicações, em que tipo de negócios elas vão se encaixar melhor? No campo das IAs, algumas questões vão surgindo para os autores: O que as IAs podem, de fato, oferecer aos nossos negócios?
É preciso pensar as IAs como algo além de um sistema capaz de proporcionar previsões. Além de respostas a uma pergunta, esses dispositivos nos ofertam novas possibilidades. Se já temos um resultado possível para algo, podemos pensar em novas perspectivas, ser mais inovadores.
Existem três tipos de soluções que podemos atingir com o uso correto das IAs: soluções pontuais, soluções aplicadas e soluções sistêmicas. Precisamos lembrar, quando formos aplicar alguma previsão, que o mais importante é definir se essa decisão pode ser feita de forma independente. Essa mudança ou decisão pode ser feita de maneira pontual ou precisa haver uma modificação sistêmica? As duas primeiras, pontuais e aplicadas, costumam reforçar o que o próprio sistema já implementa, sendo mais fáceis de executar. Já no caso de soluções sistêmicas, é preciso mais tempo e cuidado para que a mudança seja executada.
Já estamos chegando a metade desse microbook e entendemos que o momento em que vivemos é um momento de transição. Quando falamos que as inteligências artificiais são capazes de fazer previsões, cuidado para não pensar em algum tipo de esoterismo. Na verdade, estamos dizendo que as IAs são capazes de pegar dados que já existem e, a partir deles, prever as possibilidades que podem surgir. Essa capacidade de previsão é decisiva no processo de tomada de decisão que é tão crucial no mundo dos negócios.
Claro, esse método de tentar prevenir vários cenários futuros hipotéticos já existe, utilizamos mão de obra humana de especialistas para isso. No entanto, com a implementação desses softwares, o custo vai se tornando mais barato, e a prática vai se popularizando. O que pode surgir disso ainda está se desenhando, pois, como dissemos, as mudanças sistêmicas são as mais demoradas.
Um exemplo que os autores nos trazem é o da IA de recomendações da Amazon. Atualmente, já existe uma inteligência que, a partir do algoritmo de compras e navegações, consegue recomendar novas compras para os usuários Amazon. O próximo passo natural seria não aguardar o cliente efetuar a compra, mas simplesmente enviar ao seu endereço algum produto que possa lhe interessar. Acontece que para isso ser efetivo (e lucrativo), a empresa precisaria repensar sua estrutura de devoluções. Atualmente é tão caro para eles receber algo de volta e ter que criar um espaço físico em seus estoques, que na maioria das vezes eles acabam apenas jogando os produtos fora.
Tomar uma decisão pode ser uma tarefa difícil. Precisamos levar vários fatores em consideração e nos responsabilizar pelas possíveis consequências de nossas ações. Falando na prática, apesar de talvez sofrer com efeitos negativos no futuro, ainda é melhor ser responsável por uma decisão do que apenas seguir regras: decisões podem se adaptar. Apesar desse ponto positivo, recolher informações que nos permitam tomar decisões acertadas é algo caro, custa tempo e dinheiro. A IA não necessariamente diminui as consequências, mas torna esse processo de investigação mais barato.
Mais uma vez, é preciso levar em conta que em certas empresas já existem regras muito bem definidas, exatamente para garantir que os processos e tomadas de decisões sejam mais rápidas. Em alguns casos, para garantir uma implementação de sucesso das IAs, pode ser preciso redesenhar toda a estrutura empresarial, como seria o caso que demos o exemplo da Amazon.
Estamos chegando a uma conclusão assustadora: talvez as regras não sejam tão eficazes quanto esperamos que elas sejam. Os autores nos trazem como exemplo dessa vez os aeroportos e todo o sistema da aviação. Não temos como garantir que os voos não atrasem ou que nenhuma aeronave vá precisar de reparos imediatos. Entretanto, tentamos esconder essas incertezas por meio de aeroportos modernos, que passam uma sensação de segurança e previsibilidade, e promove um ambiente tão confortável que seus usuários acabam "esquecendo" que precisam, por exemplo, chegar muito antes que a hora de partida do seu voo.
Independente do ramo do negócio, regras existem e são importantes. Mesmo que estejam disfarçadas como uma lista de afazeres ou "políticas da empresa", elas existem e tentam ao máximo minimizar riscos. Se tentarmos acabar com isso de repente, provavelmente muitas pessoas se assustaram, pois vão precisar tomar decisões partindo de suas próprias observações.
Hoje em dia, a maioria das tarefas designadas as IA são criadas especificamente para esses programas, pensando em como eles podem agregar valor nesses ambientes. Eles ainda não estão pensando em como podem mudar as coisas a nível sistêmico para que essas inteligências economizem custos. É preciso nos lembrar que as IA não são capazes de tomar decisões por si só: elas nos oferecem suas previsões e sugestões a partir de dados gerados por humanos, portanto esse prognóstico pode ser imperfeito.
Para nos proteger desses possíveis erros, existem algumas saídas. Podemos tentar prever certas contingências e atribuir a cada uma delas uma resposta específica. Isso deve ser feito antes da implementação desses softwares. Após isso, devemos ter um time capacitado de humanos prontos para intervir caso apareça uma situação que não foi prevista ou quando percebemos que a resposta da IA não foi o suficiente.
Apesar de termos abordado os desafios de implementar mudanças grandes o suficiente para necessitar de uma reestruturação em todo sistema, há uma razão para você querer fazer isso o quanto antes. As IAs são softwares que aprendem, ou seja, as empresas que implementarem modelos compatíveis com esses programas primeiro estarão em grande vantagem contra seus concorrentes daqui há alguns anos. Para explorá-la ao seu máximo, lembre-se de dividir com ela não apenas os dados necessários para tomar decisões, mas os resultados de suas antigas previsões.
É importante escolher bem para onde vai o poder de tomadas de decisão quando esse novo sistema for aplicado, afinal é um dos poderes mais importantes dentro de uma corporação. Lembre-se de sempre escolher quem tem mais acesso a informação, expertise para saber o que fazer com ela, e quem tenha mais incentivo para agir em prol da organização.
Um dos pontos mais levantados quando se fala em implementação de IAs, é o medo de que elas tenham atitudes discriminatórias, e não haja com a sensibilidade humana para tomar certas decisões. Os autores, no entanto, são contra essa opinião. Eles apontam que é possível perguntar para uma IA se ela teve algum tipo de preconceito e corrigir esse defeito, coisa que seria muito difícil quando lidamos com humanos.
Como aprendemos nesse microbook, as IAs fazem parte de um futuro impossível de escapar, e temos vários modos diferentes de implementar essas máquinas em nossas empresas e negócios. Apesar de ser difícil criar um novo sistema complexo, estude e faça o possível para que a longo prazo sua empresa não apenas utilize a IA, mas que a aproveite ao máximo.
Para continuar no tema da Inteligência Artificial, que tal ler o instigante "Competing in the age of AI", já disponível aqui no 12min? Marco Iansiti e Karim Lakhani nos contam como mudar nosso mindset e utilizar essa nova tecnologia ao nosso favor.
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Joshua Gans é professor de Gestão Estratégica e titular da Cátedra Jeffrey S. Skoll de Inovação Técnica e Empreendedorismo na Ro... (Leia mais)
Doutor em Economia pela universidade Northwestern, Avi Goldfarb atualmente faz parte do conselho em Inteligência artificial e saúde da Universidade de Toronto. suas pesquisas exploram as oportunidades e di... (Leia mais)
Fundador do Creative Destruction Lab e co-fundador do NEXT Lab, o pesquisador é também responsável pela conferência anual da Universidade de Toronto de "... (Leia mais)
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